"Cresci comendo comida americana. É a última coisa que a Europa precisa."

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"Cresci comendo comida americana. É a última coisa que a Europa precisa."

"Cresci comendo comida americana. É a última coisa que a Europa precisa."

Enquanto a Comissão Europeia se sente tentada a flexibilizar suas regras de importação agrícola para agradar a Donald Trump, o colunista do Guardian, Alexander Hurst, protesta. Para ele, que mora na França depois de crescer em Ohio, tal ideia é inaceitável, tanto por razões ambientais quanto culturais.

DESENHO POR CUSTO PUBLICADO EM LE SOIR, BRUXELAS.

Como a mídia europeia continua repetindo, a UE está "sob pressão" : precisa apresentar um acordo aos Estados Unidos antes do prazo final de 9 de julho para tentar evitar o aumento unilateral de tarifas prometido por Trump. Tudo bem, mas o que a Europa pode propor? No início de maio [dia ], o Comissário Europeu para o Comércio, Maros Sefcovic, sugeriu oferecer aos americanos o direito de comprar mais de seus produtos agrícolas. Uma proposta que ainda parece estar em discussão, embora Sefcovic tenha esclarecido que a UE não tem planos de alterar seus padrões de saúde e segurança.

De minha parte, estou convencido de que, se concordarmos em colocar mais comida americana em nossos pratos, corremos o risco de sair da mesa com indigestão. Não, não vamos ceder à chantagem comercial de Trump. Com comida não se brinca!

“Os europeus não querem frango americano. Eles não querem lagostas americanas. Eles odeiam a nossa carne porque ela é fantástica e a deles é péssima”, gracejou o Secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, em abril. Brincadeiras à parte, toda vez que volto aos EUA, me torno vegetariano durante toda a viagem — mesmo que os vegetais vendidos nas lojas americanas sejam

Courrier International

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